A partir do momento em que os dentes irrompem, eles já podem receber os benefícios do contato com o flúor, mas cabe ao Odontopediatra recomendar e
definir a melhor maneira de utilizá-lo (momento para iniciar, tipo, freqüência, etc.). Os veículos mais comumente utilizados para a aplicação dos fluoretos nas superfícies dentais são os dentifrícios com flúor em casa, e em forma de gel, espuma ou verniz, estes três últimos utilizados apenas no consultório
odontológico, pelo profissional.
A Associação Brasileira de Odontopediatria não recomenda a suplementação de fluoretos, ou seja, a ingestão de medicamentos que o contenham.
Em casa, o uso do dentifrício fluoretado é recomendado como um procedimento preventivo básico para todas as crianças a partir do momento que se introduz a escova dental (com a erupção dos primeiros molares decíduos) na quantidade e freqüência determinada pelo profissional, de acordo com as necessidades individuais da criança.
Esta recomendação é restrita e definida pelo profissional, pelo fato de que crianças tendem a ingerir pasta dental, levando ao risco de intoxicação do organismo pelo fluoreto. Nos casos em que o dentifrício fluoretado é recomendado, orientações devem ser recebidas quanto à quantidade de pasta dental a ser colocada na escova, que não deve exceder ao tamanho de um grão de arroz cru (Figura 1), a freqüência de escovação e quem deverá fazer a limpeza. Procure as orientações com um (a) Odontopediatra.
Fonte: Associação Brasileira de Odontopediatria